AO VIVO: acompanhe a apresentação de Dênis Abrahão, novo vice de futebol do Grêmio

Entrevista encerrada!

Abrahão: "Grêmio tem dois jogadores para cada posição. Vamos questionar a qualidade de A, B ou C? Vamos parar com essa bobagem! O melhor time do Brasil tem uma defesa horrorosa. O que tem que existir é comprometimento e a torcida comparecer e fazer a sua parte"

Abrahão: "Vou falar de gremista para gremista. Nos ajudem para que o torcedor entenda a importância deste jogo de domingo. Vamos transformar a Arena em um caldeirão. Os adversários vão conhecer a verdadeira torcida do Grêmio. Além do nosso grupo de jogadores fantástico, que nós acreditamos em todos eles, é uma questão de afinar conceito e vamos conseguir até domingo"

Vazques: "Nós não vamos escalar o time. Quem escala é o treinador. Mas aquele jogado que é odiado, pode terminar os 90 minutos sendo aplaudido. Mas eu gostaria que todos eles fossem aplaudidos, pelo menos pela dedicação."

Vazques: "Com as redes sociais, se tu fizer uma enquete, duvido que consiga unanimidade em um time, do 1 ao 11. Temos que pensar se aquele jogador tem condições de jogar e porquê. Falar em nome fica muito difícil. Hoje, se pegarmos 10 amigos, nenhum vai escalar o Grêmio igual. Agora, os jogadores que entraram em campo, vão ter que dar algo a mais e tirar sangue dos olhos. Quem quer nos ajudar, com certeza vai ter nossa confiança e nosso abraço. Mas aquele que estiver mais ou menos, o Grêmio não precisa disso"

Abrahão: "Agora estamos em um período curto, crítico, mas se pegarmos os últimos cinco ou seis anos, vamos ver que a vitória era uma constante. Estamos passando por uma turbulência que, se Deus quiser, vai acabar no domingo"

Abrahão: "Nós vamos fazer um trabalho conjunto. A comissão técnica, nosso diretor executivo, eu, o Vagner, o presidente, todos que estiverem a fim de ajudar, assim saberão trabalhar. Nós vamos conjugar o verbo na primeira pessoa do plural. Nós. Nunca eu. Vamos em busca de vitórias."

Vazques: "Se jogar bem, melhor. Mas vamos deixar para jogar bem mais adiante. Agora temos que ganhar"

Vazques: "Vou tentar passar um pouco da minha experiência aos garotos, como dizia o velho Fábio Koff, meu ídolo. Ontem encontrei com o Tinga em um churrasco, que me desejou boa sorte. Então, vamos tentar o algo a mais. Todo mundo já tentou, todos que passaram por aqui são gremistas como nós. Mas, pode ser que a nossa forma de falar..."

Vazques: "Não acredito em sorte e azar. Todo competente tem sorte e todo incompetente é azarado. Muitas vezes, a gente fala de uma maneira e a pessoa não acredita E aí vem outro e a pessoa aceita. Tomara que tenhamos sorte. Os profissionais que estão aqui são capacitados. Estamos aqui com humildade, para ajudar. Se o torcedor está sofrendo por cair para a segunda divisão, eu sofro o dobro. Não perco um jogo. O Grêmio está dentro da gente. Só pedimos apoio aos jogadores. Nós somos passageiros. Assim que o Grêmio sair da segunda divisão, eu estarei fora. Esta vaidade eu não tenho"

Vazques: "Quando o Ronaldinho subiu em 1998, ele não era titular do Grêmio. Outro exemplo, mais recente, é o Cebolinha, que entrava e saía. Todo jogador da base precisa de tempo. Nosso papel é dar tranquilidade para demonstrar o que eles faziam na base. Talvez precisem de confiança e isso passa pela vitória"

Vazques: "Sobre os jogadores da base, tem momentos que ele sobe e se sente à vontade. Muito se fala que o plantel é ganhador. O clube continua ganhador, mas o grupo é todo novo. O jogador quando sobe da base, não vai resolver em dois ou três jogos"

Abrahão: "Vamos passar uma mensagem positiva, de apoio. Vamos estar à disposição dos jogadores 24 horas por dia para eles desempenharem dentro de campo as suas atribuições. Este é o objetivo que o presidente passou para nós"

Abrahão: "O Grêmio tomou 28 ou 24 gols e é por isso que o Vagner está chegando. Vamos conversar com ele e ver quais alternativas irá nos trazer. Desde ontem, ele tem informações e vai chegar com processo pronto para o jogo de domingo. Este é nosso desafio, que é também por falta de entrosamento, necessidade de mudanças. Mas, a partir de domingo, vamos resolver tudo aos pouquinhos. Se resolve isso com vitórias"

Vazques: "Quando o Grêmio foi campeão da Copa do Brasil de 1997, estava com salários atrasados, e enfrentamos 120 mil pessoas gritando pelo Flamengo e ganhamos deles. Dinheiro é importante, mas não é tudo. Os jogadores têm que dar mais um pouquinho"

Vazques: "Tive satisfação de entrar aqui e ver funcionários que trabalharam comigo em 1998. Sei que está tudo diferente, dizem que o futebol mudou. Mudou muito, mas a bola é redonda e tem que colocar na casinha. Não me interessa se joga bem ou mal, mas tem que ganhar"

Vazques: "Disseram que estão trazendo jurássicos para o Grêmio, mas nós temos experiência. O futebol mudou, tem essa geração da internet, mas vamos dar atenção aos jogadores. Vamos dar tranquilidade para eles trabalharem, mas vamos cobrar. Eles têm que nos retornar, porque são 8 milhões de gaúchos que estão confiando na gente. Não viemos aqui para brincar"

Sergio Vazques: "Eu entrei no CT aqui e só olhei e disse: Bom dia, temos que ganhar do Juventude. A fixação minha, fiz um papel e botei no meu banheiro, quando faço a barba: Temos que ganhar do Juventude. Não vamos fazer nada de diferente. O presidente nos valoriza por ter nos convidado, mas estamos aqui pela instituição Grêmio. Nós devemos favor ao Grêmio e toda vez que nos chamarem, seja de dirigente, faxineiro ou porteiro."

Abrahão: "O Grêmio foi muito prejudicado por essa pandemia. O Kannemann voltou agora. Tira do Flamengo, o Gabigol e o Arrascaeta. Tira do Atlético-MG, o Hulk e o Nacho Fernández. Tira do Grêmio, o Geromel e Kannemann. Os outros são fracos? Não, acredito em todos. Se estão no Grêmio é porque tem qualidade. Isso não é cabide de emprego. Mas até se entrosarem, requer treinamento"