Rafinha, 35 anos, enfrentou, nesta quarta-feira (1º), o primeiro protesto violento de torcedores na carreira. Ele estava dentro do ônibus do Grêmio, na chegada ao CT Luiz Carvalho. Dentro de campo, a 18ª colocação no Brasileirão também incomoda o lateral e seus companheiros. O jogador tenta re-motivar o elenco para reencontrar as vitórias. Ele também comentou sobre a saída do volante Maicon, em entrevista coletiva.
— O Grêmio não merece passar por isso, nem nós jogadores, sabemos da nossa qualidade. As coisas vão mudar, não tem nenhum vagabundo aqui, desde os mais novos aos mais velhos, temos o mesmo pensamento e a mesma direção com a comissão técnica. Temos tudo para fazer um segundo turno muito melhor do que o primeiro e sair dessa situação — projetou.
O revés mais recente, a derrota para o Corinthians na Arena, no sábado, por 1 a 0, foi o último jogo de Maicon depois de seis anos com a camisa gremista. Rafinha lamentou a saída do capitão, a quem chamou de amigo e declarou a torcida para sucesso no futuro.
— É uma situação triste. O Maicon é um amigo, foi um dos responsáveis pela minha vinda para cá. Um líder, capitão, cara vencedor e que tem uma história nota mil. Já fez tanto por este clube. A gente fica triste, é uma perda gigante. Além de ser capitão, nos ajudaria muito dentro de campo. É um dos melhores meias do futebol brasileiro. Mas estamos cientes que ele e o clube tomaram as decisões deles, torço para que tenha sucesso, tenho um carinho por ele — comentou.
Segundo Rafinha, a saída do companheiro pegou todo elenco de surpresa. Ele não revelou detalhes de como estava o vestiário após o jogo contra os paulistas, onde ele, Maicon e Diego Souza protagonizaram cenas de irritação com a arbitragem dentro de campo.
— Eu não sabia (da saída do Maicon). Pegou de surpresa, ninguém esperava ou estava sabendo, estávamos de folga. Acho que a situação de ter perdido os últimos dois jogos não foi a primeira turbulência do Maicon aqui. Não posso responder por ele, cada um tem sua forma de agir e pensar.