Grêmio e Ferreira avançam aos poucos para acertar a renovação do contrato, porém ainda faltam etapas para oficializar o novo vínculo. A proposta salarial acenada pelo clube foi aceita pelo estafe do atacante, mas o grande obstáculo de momento é a multa para eventual saída: atualmente fixada em 8 milhões de euros (R$ 47,7 milhões na conversão). O Tricolor pretende aumentar a quantia pelo seu percentual.
Um encontro presencial foi sediado na Arena, na última quarta-feira (30), no final da manhã. Representando a instituição esteve presente o CEO Carlos Amodeo, enquanto Pablo Bueno, agente do atacante, também participou.
A base financeira mensal que poderá ser paga se aproximará ao desejo do atleta em subir o patamar de vencimentos. Os valores entre luvas e salário chegam aos R$ 500 mil.
Com a meta salarial superada, o principal entrave se deve ao valor que o Grêmio pretende receber em caso de oferta para deixar o clube. Atualmente, o Tricolor tem 50% dos direitos econômicos e a multa rescisória em 8 milhões de euros. Com isso, apenas 4 milhões de euros permaneceriam nos cofres.
A ideia é elevar apenas a parte gremista para 12 milhões de euros (cerca de R$ 71,5 milhões), algo que não tem a concordância do estafe de Ferreira. Não há ainda data para um novo encontro. Porém, o empresário retornará à Ucrânia, local que reside, na segunda quinzena deste mês.
A proposta do Grêmio ainda contempla a extensão do contrato de 2023 até o final de 2025, situação já aceita entre os negociantes. Logo, a principal barreira do momento é resolver quanto o Tricolor terá direito em caso de saída do jogador.