Gabriel Chapecó foi o melhor jogador em campo no empate em 0 a 0 no Gre-Nal 433. Alçado momentaneamente a titular, o jovem goleiro sequer figurava no grupo principal do Grêmio em 2020. Com Brenno disputando os Jogos Olímpicos de Tóquio, ele terá sequência enquanto a direção procura um atleta mais experiente para a posição. Nesta terça-feira (13), às 19h15min, contra a LDU, Felipão estreia no comando do clube na Copa Sul-Americana e o garoto estará em campo mais uma vez.
— O ano de 2020 foi muito difícil para mim. Eu tive uma lesão, passei por uma cirurgia e fiquei muito tempo fora. Oito meses para ser mais exato. Teve muito trabalho dos fisioterapeutas e do professor Mauri (Lima, preparador de goleiros do clube), que me ajudou muito na recuperação. Agradeço muito a ele também pela confiança de me colocar agora. Questão de goleiros, eu deixo para o professor e comissão ver o que eles acham. Eu vou continuar trabalhando como eu sempre trabalhei para buscar o meu espaço para quando tiver corresponder à altura do que eles esperam — projetou Gabriel Chapecó em Quito, na entrevista coletiva antes do duelo contra os equatorianos.
O goleiro segue colhendo os louros da boa atuação no clássico do último final de semana. No entanto, ele avisa que o foco já mudou. O Gre-Nal precisa ficar no passado e é preciso se preparar para uma partida eliminatória fora de casa.
— Fico muito feliz pela atuação que eu tive no Gre-Nal. Infelizmente a gente não saiu com a vitória. Mas a gente tem de pensar em um passo de cada vez. Sabemos que a situação não é muito fácil. Agora acabou o Gre-Nal e temos de pensar na LDU. O professor já está falando com a gente. Vai ser um jogo muito difícil, tem altitude e tudo mais. É focar 100%. O professor já está falando com a gente sobre a equipe deles. Tenho certeza de que a gente focado vai conseguir fazer um grande jogo — disse.
Chapecó deu detalhes sobre a conversa com Luiz Felipe Scolari, que o definiu como titular no clássico. De acordo com o jovem, logo que chegou a Porto Alegre, em 2014, os dois já se conheceram em um breve contato, quando o garoto trabalhou com a equipe de cima.
— Logo que a gente chegou no campo, ele veio falar comigo se eu lembrava dele. Falei que sim. Logo que eu cheguei em 2014, já realizei um coletivo com o profissional. Brincava comigo que os meus braços eram muito grandes. Eu estou feliz por reencontrar ele. É campeão do mundo e dispensa comentários. Ele ganhou quase tudo. Agradeço a confiança por estar jogando também. Agora é daqui para mais — destacou.