Com seis temporadas completas no cargo, Romildo Bolzan, presidente do Grêmio desde 2015, colocou como meta aprimorar o lançamento de jovens desde o primeiro dia do seu mandato. A medida surge efeito dentro e fora de campo. Nas quatro linhas, alguns jovens tiveram participações diretas nas conquistas entre 2016 e 2018. Outros foram negociados, contribuindo na questão financeira. Confira o levantamento feito por GZH.
Alguns critérios foram estabelecidos para a formação da equipe. Todos os jovens necessitam ter estreado ou vendido na gestão do mandatário. Ou seja: apesar de Luan e Everton terem se valorizado entre 2015 e 2020, por exemplo, suas estreias foram na gestão Fábio Koff.
O esquema base definido é o 4-2-3-1, que foi utilizado pelos três treinadores do período: Felipão, Roger Machado e Renato Portaluppi.
Brenno
Desde 2016 no Rio Grande do Sul, o paulista Brenno entra na seleção por conta das suas recentes atuações. Léo Jardim e Tiago Machovski chegaram a ser testados nos primeiros anos da gestão, mas nunca se firmaram como titulares. O atual dono da meta gremista acumula apenas 12 jogos como profissional, sendo nove em 2021.
Vanderson
Lateral de maior destaque até o momento, o jovem assumiu a titularidade no último jogo da final da Copa do Brasil. Está fora por conta da covid, mas deverá disputar a posição com Rafinha e Felipe. Larga na frente pelas boas atuações recentes.
Ruan
Cria da base do clube, Ruan passou a receber mais chances apenas neste ano. O jovem já subiu na hierarquia da defesa, ultrapassando medalhões como David Braz e Paulo Miranda. Apesar da expulsão diante do Del Valle-EQU, é apontado como uma das próximas grandes vendas do Tricolor para o Exterior.
Rodrigues
Lançado em 2019, Rodrigues completa a zaga criada no Grêmio. Apesar de nunca ter desbancado os titulares Geromel e Kannemann, o jovem trazido do ABC-RN disputou o cargo de reserva imediato com Paulo Miranda e David Braz, tendo ganhado mais espaço nos últimos meses.
Guilherme Guedes
Sensação nas categorias de base, a avaliação interna no clube é que o lateral não deslanchou ainda pelas lesões musculares que teve. Agora, recuperado e integrado novamente ao plantel profissional, espera-se que todo o desempenho seja repetido entre os principais atletas.
Arthur
Além do rendimento dentro de campo com os títulos da Libertadores e Gauchão 2018, Arthur é o jogador mais caro vendido pelo Tricolor. A negociação chegou a 31 milhões de euros. Ele foi uma aposta da gestão Bolzan, que acreditou na mudança da filosofia implementada em anos anteriores de atletas mais físicos e com menos técnica. Com a confirmação do jovem entre os profissionais, o clube fundamentou a sua formação de volantes técnicos.
Matheus Henrique
Seguindo o exemplo de Arthur, Matheus Henrique surgiu em 2018 e logo foi apontado como sucessor do campeão da América. Após boas temporadas, em 2020, teve uma queda no rendimento, mas também assumiu protagonismo no time: usou a braçadeira de capitão em alguns jogos e herdou a camisa 7, que é considerada histórica pelo torcedor
Tetê
Direto da base para o Leste Europeu. A transação polêmica pela reclamação do jovem em não ter sido aproveitado no time profissional foi consumada por cerca de 10 milhões de euros. O clube ainda tem um percentual para futura venda do jogador, que é titular absoluto do Shakhtar Donetsk-UCR.
Jean Pyerre
Apontado como um dos mais talentosos atletas formados na Arena nos últimos anos, Jean Pyerre ainda não "explodiu" com a camisa tricolor. Porém, a sua multa rescisória é uma das mais elevadas do futebol nacional: 120 milhões de euros. Aposta-se que num futuro próximo poderá render tudo aquilo que é esperado dele. Perdeu espaço não só pelas atuações, mas algumas sucessivas lesões musculares.
Pepê
Peça fundamental após a venda de Everton para o Benfica, o camisa 25 já foi vendido ao Porto. No segundo semestre de 2021, ele deixará a capital gaúcha para atuar no futebol português. Além da quantia de 15 milhões de euros, o atacante deixa no clube dois Estaduais conquistados recentemente.
Pedro Rocha
Lançado por Felipão no Gauchão de 2015, aprimorado por Roger nas temporadas seguintes e aperfeiçoado por Renato, foi um dos heróis da conquista da Copa do Brasil de 2016. Saiu no decorrer da Libertadores de 2017, mas é visto como importante na composição do time. Foi vendido ao Spartak-RUS. Atuou a maior parte do tempo como ponta-esquerda, mas chegou a jogar como o atacante mais avançado.