A queda na Libertadores terá impacto no planejamento do Grêmio para o restante da temporada. O Tricolor estava confiante que avançaria à fase de grupos e teria possibilidade de lucrar com as cotas milionárias da Conmebol, além do prestígio do torneio. Agora, na Sul-Americana, a realidade é outra. Os nomes pretendidos serão analisados, e contratações de impacto podem ser evitadas.
O time gaúcho receberá 300 mil dólares (cerca de R$ 1,7 milhão, na cotação atual) por cada partida como mandante da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Desta forma, a diferença entre os lucros das duas competições é de R$ 12 milhões.
Com menos recursos financeiros e visibilidade, o Conselho de Administração deverá ser favorável a evitar grandes gastos em mais uma temporada acidentada em virtude da pandemia. Há o entendimento de que a reformulação do plantel está sendo implementada e poucos reforços devem ser buscados neste momento para não atrapalhar a ascensão de jovens.
As últimas especulações como Soteldo ou Douglas Costa, pelo montante necessário, dificilmente devem ser confirmada. A eventual mudança no departamento de futebol, que é cogitada nas últimas horas, poderá pesar na busca por novos atletas.
Há o entendimento de que a equipe precisa de um meia e outro atacante no mínimo. Um goleiro para suprir a saída de Paulo Victor, que não está nos planos, poderá ser tentado também. Porém, tudo passará pelas decisões das próximas horas nos gabinetes da Arena.