Criada em 1989, a Copa do Brasil logo de cara caiu no gosto do torcedor brasileiro. Afinal, o torneio foi por muitos anos o caminho mais curto para a disputa da Libertadores do ano seguinte. Ao longo dos anos, mesmo com o aumento no número de clubes e diversas trocas de regulamento para apontar os seus participantes, a competição ganhou um incremento especial nas últimas temporadas: desde 2017, a CBF passou a distribuir uma premiação muito superior à do Brasileirão.
Em 2020, por exemplo, o campeão receberá R$ 66,9 milhões. Caso a equipe vencedora tivesse disputado todas as etapas do torneio, o valor pode chegar a para R$ 72,8 milhões. Dos quatro semifinalistas, Grêmio, São Paulo e Palmeiras começaram a disputa nas oitavas de final, enquanto o América-MG ingressou na primeira etapa. Desta forma, o time dirigido por Lisca poderá abocanhar o prêmio maior caso siga surpreendendo os favoritos.
O Grêmio enfrentou Juventude e Cuiabá, nas oitavas e quartas de final, e até agora faturou R$ 12,9 milhões por ter chegado às semifinais. Caso elimine o São Paulo, o Tricolor irá garantir pelo menos outros R$ 22 milhões, valor destinado ao vice-campeão. Se o time de Renato Portaluppi faturar o hexacampeonato, os cofres gremistas receberão os R$ 54 milhões do campeão, totalizando R$ 66,9 milhões de premiação.
A conquista da Copa do Brasil ainda dará uma vaga na fase de grupos da Libertadores de 2021, que ainda não tem os valores de premiação definidos pela Conmebol.
Mesmo sem a divulgação de quanto a competição sul-americana oferecerá aos seus participantes na próxima temporada, é possível afirmar que os valores não serão inferiores aos US$ 3 milhões (R$ 15,3 milhões) distribuídos para cada equipe que disputou a fase de grupos em 2020.
Eliminado pelo Santos nas quartas de final, o Grêmio faturou um total de US$ 5,55 milhões (R$ 28,3 milhões) pela campanha deste ano.