Um dos destaques na vitória do Grêmio sobre a Universidad Católica, o zagueiro Rodrigues foi o eleito para conceder entrevista virtual na tarde desta quarta-feira (30). Antes da atividade realizada no CT Luiz Carvalho, o potiguar, que completará 23 anos em outubro, se posicionou na sala de coletivas e respondeu as 12 perguntas que lhe foram feitas.
Tímido, o jogador de 1,88 m precisou de exatos 11 minutos e 30 segundos para atender aos jornalistas e falar um pouco sobre a satisfação de estar ganhando espaço no time gremista e da alegria pelo primeiro gol como profissional, lembrando os tempos em que atuava como centroavante na equipe de sua cidade, a pequena Arez, localizada a cerca de 60 km de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
— Eu sei que é uma responsabilidade muito grande ter uma oportunidade num clube como o Grêmio, que tem zagueiros como Geromel, Kannemann, Paulo Miranda, David Braz e até o Ruan, com quem joguei na transição — declarou.
As boas atuações no Gre-Nal da Libertadores, quando fez dupla com Kannemann, e na partida diante dos chilenos, quando atuou com David Braz, transformaram Rodrigues em candidato ao time titular para o Gre-Nal do próximo sábado (3), pelo Brasileiro, quando o técnico Renato Portaluppi não poderá contar com Geromel e Kannemann, que testaram positivo para a covid-19.
— Agora é outro campeonato: é Brasileirão. A gente sabe da importância. Vamos enfrentar uma equipe muito qualificada, muito boa. Vamos treinar durante a semana e ajustar algumas coisas para competir de igual pra igual com eles — comentou o defensor que tem 17 jogos com a camisa gremista.
Confira outros trechos da entrevista de Rodrigues:
Você atuava como centroavante na sua cidade. O gol contra a Católica foi para lembrar os velhos tempos ?
Lá na minha cidade eu sempre joguei de atacante, em todas as posições. Quando eu tive a oportunidade de jogar no ABC fui pra ser zagueiro, mesmo sem ter atuado antes. Lá joguei nessa posição, gostei e fiquei como um zagueiro.
Quando você passou a ser chamado de Tonhão?
Quem mudou meu nome para Tonhão foi um supervisor do ABC, seu Erandir. Quando eu jogava na minha cidade, eu era conhecido pelo meu nome, Antônio. Mas ele disse que na zaga era Tonhão. E pegou.
Na semana passada você jogou seu primeiro Gre-Nal. Como você se sentiu?
No meu primeiro Gre-Nal como profissional, entrei tranquilo depois que o Renato falou comigo, assim como os outros jogadores. Acho que fiz um bom jogo e fico feliz.
E as arrancadas para o ataque ? O Renato te dá essa liberdade?
O Renato sempre deixa bem à vontade quem está dentro de campo e, se tiver oportunidade de partir para o ataque, pode ir. No jogo eu tive a chance, roubei a bola, levei e confiei que ela ia chegar e felizmente fiz um gol que vai ficar marcado na minha vida.