Na tarde desta quinta-feira (4), o Grêmio decidiu rescindir o contrato com o meio-campista Thiago Neves, que havia sido titular na derrota para o Sport na última quinta na Arena. O principal motivo pelo qual o Tricolor optou por essa decisão foi para evitar a ativação da cláusula de renovação automática, que estenderia o vínculo do jogador até o final de 2021 — e com um salário de quase R$ 600 mil por mês.
A cláusula previa a renovação automática se o camisa 10 fosse relacionado em 20 jogos. Thiago atuou pelo Grêmio 14 vezes, mas foi relacionado em 17. Portanto, restavam apenas três jogos para que houvesse a ativação da cláusula.
A escolha da rescisão com o jogador foi única e exclusivamente do presidente do clube, sem passar por mais nenhum membro da direção gremista. As más atuações do camisa 10 gremista teriam levado o dirigente a tomar uma atitude mais enérgica. Romildo teria, também, feito fortes cobranças ao grupo de jogadores, comissão técnica e aos dirigentes ligados ao futebol nesta sexta-feira (4) no CT Luiz Carvalho.
A situação já era tratada de Thiago Neves já era tratada em reuniões do Conselho de Administração do clube e as recentes escalações do camisa 10 estariam causando desconforto entre alguns dirigentes do Grêmio.