Depois de um período de grandes títulos, como a conquista da Copa do Brasil em 2016 e a Libertadores em 2017, o Grêmio parece passar por um momento de oscilação na temporada de 2020. Três anos depois de vencer a principal competição do continente, o time teve uma largada instável o no Brasileirão, apesar de ter vencido o Gauchão recentemente.
Década de 1980
Nas outras duas conquistas da Libertadores do Tricolor, também houve um relativo declínio depois de três anos. Após ser campeão da América e vencer o Mundial contra o Hamburgo no final de 1983, o Grêmio teve um ano seguinte bastante promissor. Foi até a final da Libertadores novamente, mas acabou derrotado na final para o Independiente, da Argentina.
No Brasileirão, perdeu para o Vasco na semifinal, mas brigou por algum título. Os dois anos seguintes (1985 e 1986) não foram tão bons, e o Tricolor foi eliminado de forma prematura do Brasileirão.
Década de 1990
Por outro lado, depois da conquista da Libertadores em 1995, o Grêmio manteve uma consistência histórica. Em 1996, trouxe para Porto Alegre os títulos do Brasileirão e da Recopa Sul-Americana com a equipe comandada por Felipão. Além disso, foi semifinalista da Libertadores e da Copa do Brasil.
Na temporada seguinte (1997), o Tricolor voltou a ser campeão. Venceu a Copa do Brasil, no duelo que ficou conhecido pelo Grêmio ter calado o Maracanã derrubando o Flamengo, de Romário e Sávio. Na Libertadores, parou nas quartas de final, e no Brasileiro foi eliminado na primeira fase.
O ano de 1998 foi o menos vencedor do Grêmio no ciclo de três temporadas depois da conquista da Libertadores. No Gauchão, parou nas quartas de final para o Brasil-Pel. Parou na mesma fase na Libertadores e foi eliminado de forma precoce no Brasileirão e na Copa do Brasil.
A equipe só voltaria a ser campeã de uma taça expressiva em 2001, quando venceu o Corinthians na final da Copa do Brasil — ainda que tenha conquistado a Copa Sul em 1999.
