Em razão da pandemia, estava em casa, quando assisti às duas partidas do Grêmio na final da Libertadores de 1995, retransmitidas pelo SporTV. A primeira partida realizada no Estádio Olímpico foi uma das melhores atuações que tive oportunidade de assistir de um time de futebol. Sem puxar a brasa para o meu assado, pois, mesmo sendo vice-presidente de futebol, fiz parte de uma grande equipe diretiva do clube.
O desempenho gremista foi inigualável e pleno de qualidade, técnica e raça dos atletas gremistas, sob o comando de Luiz Felipe Scolari. O jogo foi 3 a 1 e, naturalmente, poderia ter sido seis ou sete, tamanha a perfeição da atuação tricolor.
Se destacasse algum jogador, estaria sendo injusto com os demais porque foi uma verdadeira atuação coletiva. E a torcida gremista presente no Olímpico, que superlotou o estádio, deu um show espontâneo de apoio integral à equipe, pois depositava total confiança em todos os seus profissionais.
Quanta saudade
E o time do Nacional de Medellín tinha muita qualidade, com Aristizábal e Higuita, entre outros grandes jogadores. Foi inesquecível aquela vitória que abriu caminho para o bi da Libertadores, especialmente por ter sido uma atuação de raro brilho. A equipe marcava, chegava junto, armava jogadas e concluía com extrema qualidade. Quanta saudade daquela equipe.