Bicampeão da Libertadores e único presidente campeão mundial do clube, Fábio Koff já seria um nome forte nas eleições presidenciais do Grêmio em 2012. Mas foi além durante a campanha política e anunciou que havia colocado o nome de um jogador no cofre de um banco e que, caso fosse eleito, ele seria anunciado.
— Não posso anunciar o nome do jogador. Ele está vinculado a outro clube e conta com nosso segredo. O critério da escolha é nosso em pesquisa realizada com torcedores — declarou o histórico dirigente à época.
Anos depois, soube-se que o uruguaio Diego Lugano seria este nome sonhado por Koff. Multicampeão pelo São Paulo, ele já havia passado pelo Galatasaray, da Turquia, e estava no PSG, da França. Em 2018, durante a Copa do Mundo na Rússia, o próprio atleta confidenciou à Rádio Gaúcha que chegou a abrir conversas com o Tricolor.
— Eu nunca tinha falado muito sobre isso. É verdade, sim. O interesse veio depois de um jogo das Eliminatórias. O pessoal do Grêmio foi ao Uruguai e me apresentou um projeto de um novo clube, que incluía a nova Arena. O desafio era bonito e atraente. Estive próximo sim de aceitar a proposta do Grêmio, porque o respeito que demonstraram comigo foi muito grande. Só não tomei essa decisão porque tinha prometido ao São Paulo que, se voltasse ao Brasil, seria jogando no Morumbi e não podia faltar com a minha palavra — revelou ele.