Ao longo da vitoriosa história do Grêmio, muitas defesas ficaram eternizadas na memória do torcedor. É impossível esquecer quando Mazaropi, em 1983, salvou o Tricolor do empate contra o América de Cali em pleno Olímpico pela semifinal da Libertadores.
E como não lembrar do milagre de Galatto, em 2005, que defendeu o pênalti contra o Náutico, na partida que ficou conhecida como a Batalha dos Aflitos? GaúchaZH fez uma seleção de cinco defesas decisivas na história gremista e pede para você, torcedor, eleger aquela que considera a mais marcante. Vote:
Escolha a sua favorita:
Mazaropi, contra o América de Cali, pela Libertadores de 1983
Mazaropi teve papel importante na conquista da primeira Libertadores do Grêmio em 1983. No duelo contra o América de Cali, no Olímpico, válido pelo triangular semifinal da competição, o Tricolor vencia por 2 a 1 quando os colombianos tiveram um pênalti a favor. No lance decisivo, Mazaropi pulou no canto direito e defendeu a cobrança de Willington Ortiz. Em caso de empate, o clube gaúcho iria para o confronto contra o Estudiantes, que ficou conhecido como a Batalha de La Plata, em situação complicada.
Danrlei, diante do Inter, no Brasileirão de 2003
Danrlei atuou por mais de 10 anos no Grêmio. Foram 28 Gre-Nais no período. Pelo Brasileirão de 2003, o goleiro fez uma atuação memorável no clássico 360, o que lhe rendeu a famosa capa de ZH no dia seguinte: "Danrlei 0 x 0 Inter". Foram várias as defesas marcantes. A mais difícil delas foi em uma falta cobrada na área que o zagueiro colorado Wilson cabeceou no contrapé do goleiro, que conseguiu se recuperar e evitar o gol.
Galatto, contra o Náutico, pela Série B de 2005
O gol de Anderson contra o Náutico, no jogo que ficou conhecido como a Batalha dos Aflitos, é lembrado até hoje, porém, para voltar à elite do futebol brasileiro, um simples empate bastaria para o Grêmio. Portanto, a defesa protagonizada por Galatto no pênalti cobrado por Ademar foi o lance mais decisivo da partida. Caso tivesse sofrido o gol, o Grêmio teria de jogar por mais 10 minutos com quatro atletas a menos, ou seja, uma missão praticamente impossível.
Marcelo Grohe, diante do Athlético-PR, na Copa do Brasil de 2016
O confronto das oitavas de final da Copa do Brasil marcou o retorno de Renato Portaluppi ao comando técnico do Grêmio. Dentro de campo, Marcelo Grohe foi destaque da noite, após falhar no tempo normal e se redimir nas penalidades. A disputa de pênaltis estava empatada em 3 a 3, quando Weverton, goleiro do Athlético-PR, pediu para cobrar. Ele bateu forte no canto esquerdo, mas Grohe acertou o lado e espalmou a bola. O Grêmio passou de fase e tornou-se o campeão da competição, quebrando o jejum de 15 anos sem títulos.
Marcelo Grohe, contra o Barcelona-EQU, pela Libertadores de 2017
Mesmo com a goleada do Grêmio sobre o Barcelona de Guayaquil por 3 a 0, no Equador, no jogo de ida da semifinal da Libertadores, Marcelo Grohe conseguiu se tornar um dos personagens da partida. Aos três minutos do segundo tempo, o goleiro praticou um milagre. Depois de um cruzamento da direita, Diaz desviou de cabeça para Ariel, que concluiu forte quase de dentro da meta, mas Grohe salvou com o braço direito.