Preocupado desde quando saiu a tabela da Libertadores da América, o Grêmio ainda espera uma definição para a coincidência de data de seu jogo em casa contra a Universidad Católica e o show da banda Metallica, ambos eventos marcados para o dia 21 de abril na Arena. O clube já consultou a Conmebol para saber da possibilidade de troca na ordem das partidas na fase de grupos, mas isto é muito difícil em função das grades de programação das emissoras de televisão. A venda de ingressos para o show segue sem alteração de data ou local e, segundo os promotores, tem apenas 2% das entradas ainda disponíveis.
O presidente gremista, Romildo Bolzan Júnior já afirmou que o estádio, por contrato, tem o futebol por prioridade e espera uma definição de quem o administra, algo que não deverá acontecer antes do próximo dia 15. A Arena Porto-Alegrense está com diretores e funcionários em férias coletivas até esta data. O presidente da empresa, Mauro Araújo, já prometeu resolver a situação, sinalizando até uma reunião com os promotores do espetáculo. Como o clube não recebeu nenhuma informação nova, é provável que haja uma reunião entre dirigentes ainda no mês de janeiro. Em princípio, existe uma alta multa prevista em caso de cancelamento ou transferência de local do show, algo que não envolve o Grêmio.
Outra possibilidade, não admitida até agora pelo clube, seria a troca de local para a partida contra o clube chileno. Os primeiros lugares especulados informalmente são os estádios de Caxias do Sul, com uma possibilidade maior para o Centenário, já usado pelo clube no Brasileirão do ano passado. Em 1993 pela Supercopa da América, a Conmebol marcou um jogo do Grêmio contra o São Paulo para o Beira-Rio, algo que atualmente é impossível de acontecer.