Uma das carências no elenco do Grêmio identificadas pela direção está na lateral esquerda. Titular absoluto das últimas três últimas temporadas, Bruno Cortez jamais foi uma unanimidade entre os torcedores. Apesar de críticas, o jogador de 32 anos tem 143 jogos pelo clube. Em 2019, a outra alternativa para a posição foi Juninho Capixaba, comprado no início do ano junto ao Corinthians por R$ 4 milhões.
Com o término do Campeonato Brasileiro, começaram a surgir as primeiras especulações de contratações para a lateral em 2020. Os três nomes apontados como possíveis reforços são Caio Henrique (Fluminense), Jorge (Santos) e Dodô (Cruzeiro). Conforme apurado pela reportagem de GaúchaZH, o Grêmio fez os primeiros contatos para contratar Caio Henrique, que pertence ao Atlético de Madrid e disputou o último Brasileirão pelo Fluminense.
Caio Henrique tem contrato com a equipe espanhola até junho de 2021, e é provável que os europeus exijam que o vínculo seja renovado por mais uma temporada antes de emprestá-lo novamente.
Direção despista sobre Jorge e Dodô
Eleito o melhor da posição no prêmio Bola de Prata dos canais ESPN, o nome de Jorge também foi veiculado como possível reforço tricolor. Emprestado ao Santos pelo Monaco, o jogador foi afastado nas últimas rodadas do Brasileirão após se desentender com Eduardo Sasha. Procurada por GaúchaZH, a direção gremista não quis se manifestar sobre o atleta.
— Meu futuro sempre deixei nas mãos de Deus, de meu empresário e meu pai. Tenho contrato com o Monaco ainda. Fico feliz pelas especulações em Palmeiras, Grêmio e outros clubes. Fico feliz, é mérito pelo que fiz no Santos — disse Jorge na cerimônia do Bola de Prata.
A diretoria gaúcha também preferiu não se pronunciar sobre a situação de Dodô. Segundo a imprensa de Minas Gerais, o lateral rebaixado com o Cruzeiro teria sido oferecido ao Tricolor.
Dodô tem 27 anos e foi contratado pelos mineiros no início de 2019 por 200 mil euros (R$ 850 mil à época). Mais tarde, o Cruzeiro ainda pagou mais 300 mil euros (R$ 1,377 milhão) à Sampdoria por 90% dos direitos econômicos do atleta. Com a queda para a Série B, e redução nas receitas para o ano que vem, o clube celeste passará por uma grande reformulação em seu elenco. Os primeiros a sair devem ser jogadores considerados caros para a nova realidade econômica do clube.