Nesta terça-feira (26) é aniversário da Batalha dos Aflitos. Foi um feito inédito e único no mundo do futebol. Não me recordo de outra equipe com sete jogadores em campo sair vitoriosa de um confronto, tendo contra si, uma arbitragem horrorosa e dois pênaltis injustamente assinalados.
Já vi equipe com mais de um jogador expulso abandonar o gramado, simulando lesões. Isso jamais aconteceria com o Grêmio. E tive a extrema felicidade de estar presente, passando energia para nossos atletas, na torcida, no estádio do Náutico. Foi uma legião de torcedores gremistas, onde me incluo, representando milhões que não puderam estar lá.
E o Grêmio comprovou que pode ser campeão em qualquer divisão. Foi uma conquista épica, histórica, inesquecível. Comprovou a lenda da imortalidade tricolor. Não tínhamos um grande time de futebol, mas tínhamos atletas de muita personalidade, que honraram a camisa.
Galatto foi abençoado
Todos aqueles que jogaram foram os heróis da Batalha dos Aflitos, mas se tivesse de escolher um deles para representar os demais, a escolha recairia em Galatto. Foi abençoado ao defender um pênalti no final do jogo.
O sentimento de apoio de toda a nação gremista espalhada pelo país carregou e transferiu toda a energia do mundo para os atletas. Quem estava lá, como eu, se apossou de uma sensação de alegria e reconhecimento da imortalidade. Éramos poucos, mas éramos milhões, na representação dos corações gremistas.