No início da derrota de 2 a 0 para o Athletico-PR, quando o placar ainda estava zerado, o Grêmio tentou se impor. Aos quatro minutos, Alisson cobrou um escanteio na área, Geromel cabeceou e a bola desviou no braço de Wellington. O árbitro Wagner Magalhães acionou o VAR, mas mandou o jogo seguir. Depois do jogo, Renato Portaluppi criticou a decisão do juiz.
— Não gosto de falar de arbitragem, sou a favor do VAR, mas tem que mudar as regras do VAR. Pelo que vi, o jogador estava com os braços abertos. Cada um fala uma coisa. Na minha opinião, o jogador com o braço aberto está pedindo a ajuda do braço. Para mim, pênalti. Vou brigar? Criticar o árbitro? Não vou — disse.
Para o técnico, a falta de critério dos árbitros brasileiros em lances na área tem de ser corrigida. Ele, inclusive, lembrou de outros dois lances para justificar a reclamação.
— Não vou espernear, mas eles têm que se decidir. A cada semana é uma coisa. Meu jogador abriu o braço, é pênalti. Qual é a explicação? Fica difícil. Vou dar exemplo de dois lances. O Flamengo teve pênalti contra o Palmeiras. Não vou falar se foi pênalti do Rafinha. E você pega o lance do goleiro do São Paulo contra o Ceará, pega os especialistas. Eles tem que se definir o que é pênalti e o que não é. Não pode a cada rodada um árbitro achar que é pênalti e outro não — reclamou, acrescentando:
— Não vou ficar lamentando que foi desclassificado, mas toda rodada vamos ficar discutindo se foi pênalti ou não? Daqui a pouco um time grande vai perder a decisão. O Gaciba vai dar uma palestra sobre o VAR sexta-feira à noite? Será que eu devo estar nessa palestra se cada árbitro tem uma regra? A CBF tem de conversar com os árbitros e dizer: "Isso aqui é pênalti. Isso aqui, não". Não pode um árbitro achar que é e outro, não.