Nos pênaltis, o Grêmio foi eliminado pelo Athletico-PR da Copa do Brasil. Após sofrer 2 a 0 no tempo normal, mesmo resultado da vitória no jogo de ida, na Arena, o time gaúcho perdeu por 5 a 4 nas penalidades. Pepê, na última cobrança gremista, foi o único entre todos os batedores a desperdiçar.
Com isso, o nome de Pepê foi muito comentado nas redes sociais, fazendo, inclusive, o jogador desativar seu perfil no Instagram. Vilão ou não, o atacante ficou marcado pela eliminação do Grêmio. No entanto, ele não é o único. Na última década, outros atletas foram determinantes para quedas da equipe em competições mata-mata.
Borges (2011)
Nas oitavas de final da Libertadores, o Grêmio teve pela frente a Universidad Católica. Jogando no Olímpico o confronto de ida, a equipe treinada por Renato Portaluppi foi derrotada por 2 a 1. O centroavante Borges, ainda no primeiro tempo, com os chilenos vencendo por 1 a 0, foi expulso por atingir o adversário com uma cotovelada. Na volta, em Santiago, nova derrota e eliminação do torneio continental.
Werley (2012)
Quartas de final da Copa Sul-Americana. Após vencer o Millonarios por 1 a 0 no Olímpico, o Grêmio foi a Bogotá para garantir vaga nas semifinais. Na ocasião, Werley foi o vilão, indo do céu ao inferno. No início do jogo, o zagueiro abriu o placar, aumentando a vantagem gremista. Para ser eliminado, o time treinado por Vanderlei Luxemburgo deveria sofrer três gols. E foi o ocorreu. Com um pênalti cometido por Werley aos 45 minutos do segundo tempo, os colombianos conseguiram o 3 a 1 que eliminou os gaúchos.
Cris (2013)
Novamente oitavas de final de Libertadores. Desta vez, o rival era o Santa Fe. O Grêmio fez a primeira partida em casa, já na Arena. No segundo tempo, com o time vencendo por 1 a 0, o zagueiro Cris cometeu pênalti e foi expulso. O time colombiano empatou, mas Fernando recolocou o Tricolor na frente. Apesar disso, a vantagem pequena foi revertida no jogo de volta, em Bogotá. Com gol de Medina, o Santa Fe venceu por 1 a 0 e avançou pelo critério do gol fora de casa. Pela falha no confronto de Porto Alegre, o experiente defensor ficou marcado pela eliminação.
Barcos (2014)
Com a segunda melhor campanha na fase de grupos, o Grêmio encarou o San Lorenzo nas oitavas da Libertadores. Em Buenos Aires, derrota por 1 a 0. Na parte final do jogo, o time comandado por Enderson Moreira teve a grande chance de empatar. Em tiro indireto, dentro da área adversária, Barcos isolou a cobrança. Na volta, na Arena, Dudu fez o gol gremista que levou a decisão aos pênaltis. Porém, Barcos apareceu novamente de forma negativa, desperdiçando sua cobrança na eliminação em casa.
Luan (2017)
O Grêmio voltou a ter um jogador marcado em uma eliminação três anos depois. Campeão da Copa do Brasil em 2016, o time de Renato tentava o segundo título seguido do torneio. Na semifinal, contra o Cruzeiro, vitória na ida, em Porto Alegre, por 1 a 0. Na volta, em Belo Horizonte, os mineiros devolveram o placar. Nos pênaltis, Luan parou no goleiro Fábio na última cobrança gremista. Na sequência, Thiago Neves converteu e decretou a classificação cruzeirense para a decisão da competição nacional.
Bressan (2018)
Possivelmente o jogador mais criticado pela torcida tricolor em uma eliminação nesta década. Na semifinal da Libertadores de 2018, o Grêmio venceu o River Plate por 1 a 0 no Monumental de Núñez. Na Arena, a equipe saiu na frente com Leonardo, ampliando a vantagem.
Aos 24 minutos segundo tempo, Paulo Miranda precisou ser substituído por câimbras, entrando Bressan no seu lugar. Sem tocar na bola, o jogador foi punido com cartão amarelo no primeiro lance em campo. Aos 36, Borré empatou para o River. Cinco minutos depois, o árbitro Andrés Cunha checou o VAR e viu toque de mão de Bressan em chute de Scocco. Cartão vermelho para o defensor, gol de Pity Martínez e eliminação do Grêmio, marcando o zagueiro como um dos maiores vilões da história gremista.