Sem medo de errar, na primeira etapa o Grêmio perdeu sete chances claríssimas de marcar, contra uma do Rosario Central, em um chute de fora da área. O empate naquele momento não dizia o que era o jogo, tamanha a superioridade gremista.
Na segunda etapa, os argentinos emparelharam o jogo, mas foi o Grêmio que teve as melhores oportunidades. A partir dos 35 minutos, as equipes se deram por satisfeitas com o resultado. Mas o Tricolor ainda mandaria uma falta na trave, em cobrança de Jean Pyerre.
O Rosario Central foi extremamente violento sob os olhares complacentes do árbitro. Ao fim, uma estreia razoável.
Primeiro mundo
Quero pedir especial licença ao ex-vice-presidente de futebol do Grêmio Odorico Roman para endossar e assinar embaixo um texto que ele escreveu acerca do futebol europeu. Penso igual e já externei isso mais de uma dezena de vezes quando fui dirigente e até depois.
O grande Real Madrid está contratando o terceiro técnico em apenas um ano desde a saída de Zidane. Ocorre que, aqui na província, alguns intelectuais do futebol, que jamais entraram em um vestiário, fazem muitas vezes críticas ásperas aos dirigentes porque trocam seus treinadores. Evidentemente, não têm a menor ideia do que acontece internamente num clube.
Sinto-me à vontade para abordar o assunto porque, como dirigente, mantive um técnico por quatro anos. Óbvio que maus resultados aceleram algumas trocas, mas não é somente isso. Há a questão de convivência, de relacionamento, que não se tornam públicas mas que exigem tomada de decisão da direção.