O resultado do Grêmio na estreia da Libertadores não era o almejado pelo comandante gremista. Renato Portaluppi foi à Argentina para buscar três pontos e não esconde isso. Deixar o país vizinho com um ponto somado foi pouco, segundo o técnico gremista. Para o comandante, no empate em 1 a 1, em Rosario, na noite desta quarta-feira (6), o Tricolor deixou a desejar na atenção.
— O que eu não gostei da equipe foi a atenção. Eu alertei bastante, antes de a partida começar, que nós tínhamos que entrar focados, determinados e concentrados para não tomar o gol. Infelizmente, tomamos um gol logo no início por falta de atenção — afirmou o comandante, na coletiva pós-jogo.
Apesar da frustração, o técnico reconheceu o nível de jogo apresentado pelo Rosario Central. Para Renato, na fase de grupos da Libertadores, é muito importante somar pontos fora de casa. Ainda mais contra argentinos.
— Foi o jogo mais duro para a gente no ano? Sim, foi. Mas são jogos de Libertadores. Especialmente o Rosario, que não vem bem no Argentino, eles viraram a página e focaram na Libertadores. Libertadores é isso, ainda mais se tratando de um time do porte da Argentina. O importante é não perder — finalizou.
Não há muito tempo para o Tricolor lamentar as oportunidades perdidas. A equipe volta a Porto Alegre, em voo fretado, na tarde desta quinta-feira (7). Na próxima terça-feira (11), na Arena, às 21h30min, o Grêmio encara o Libertad, líder do Grupo H, para somar os primeiros três pontos na competição continental.
Confira trechos da coletiva de Renato:
Sobre a atuação do Grêmio
"Sabíamos que iríamos encontrar muitas dificuldades. Até porque a Libertadores é totalmente diferente do Campeonato Argentino. Eles viraram a página e estão buscando uma classificação também. O que eu não gostei da equipe foi que eu alertei bastante, antes de a partida começar, que nós tínhamos que entrar focados, determinados e concentrados para não tomarmos o gol. Infelizmente, tomamos um gol logo no início por falta de atenção. Mas, no mais, já dei os parabéns para eles. É Libertadores, tem que somar pontos ou ponto fora de casa. Temos que fazer o dever de casa."
Sobre a troca de Luan por Matheus Henrique
"Estávamos perdendo o meio-campo. Às vezes, um jogador não está naqueles dias. Hoje, o Luan não estava nos seus melhores dias. Nós temos um grupo e grandes jogadores, e no momento que uma peça não está funcionando, precisamos trocar. Optei pelo Matheus porque é um jogador que tem uma boa marcação e sabe jogar."
Sobre Jean Pyerre e a bola no travessão
"O Jean já tem a confiança do treinador e dos companheiros. É um garoto que tem um futuro enorme, treina bastante esse tipo de falta. Bateu muito bem, teve um azar. Se fosse um pouco baixo, teria entrado. O goleiro nem se mexeu. Tem treinado e treinado bem. Foi uma infelicidade que a bola não entrou."
Sobre o jogo mais difícil da temporada
"Foi o jogo mais duro para a gente no ano? Sim, foi. Mas são jogos de Libertadores. Especialmente o Rosario, que não vem bem no Argentino, eles viraram a página e se focaram na Libertadores. Libertadores é isso, ainda mais se tratando de um time do porte da Argentina. O importante é não perder."
Sobre a arbitragem
"Te parabenizo por ter visto o pênalti no Geromel. Mas vocês sabem, independentemente da competição, não cabe a mim falar da arbitragem."