Estamos todos torcedores satisfeitos com o desempenho da meninada tricolor na Copinha. Como afirmei em colunas anteriores, não exijo de uma equipe de base que seja campeã das competições que participa, porque o importante da categoria é formar jogadores. No entanto, se puder associar vitórias à formação, fica tudo muito bom.
O que não pode ocorrer é a formação de atletas marcados por derrotas, especialmente quando forem humilhantes. É uma marca negativa que pode permanecer muito tempo sobre um atleta, principalmente se for jovem e inexperiente.
Vitórias conduzem a uma situação favorável e confortável. É o que está acontecendo com o time tricolor na Copinha. Na medida em que vence, segue adiante e os atletas aumentam a possibilidade de se destacarem. Em dois jogos que assisti, chamou-me sobremaneira a atenção sobre o centroavante Da Silva, 19 anos. É inexperiente, emergente, mas típico centroavante, e com muito futuro. Claro que o jovem dessa idade pode enganar quem o vê poucas vezes, mas a perspectiva é muito boa. É goleador, joga tanto dentro da área quanto fora da mesma. Mas é cedo para uma avaliação mais profunda.
Goleiro e lateral
E há outros nesta equipe. Agradou-me o goleiro Gabriel Chapecó. Sobressaiu também o lateral-esquerdo Kazu. Poderia citar mais um ou dois além desses, mas prefiro aguardar mais atuações. Ressalvando sempre que é muito prematura uma opinião definitiva.