Muito embora alguns "sábios", que nunca entraram num vestiário e jamais assistiram a uma preleção de um técnico de futebol, afirmem que a colocação num ranking sul-americano não é importante, ouso, respeitosamente, discordar. Afinal, ideias não são metais que se fundem. Logo, tratam-se de meros palpiteiros, sem conhecimento prático.
Mas respeito manifestações divergentes, por mais vazias que sejam. E tento ilustrar a importância do ranking da Conmebol, porque é baseado em fatos e números. Serve para que as equipes possam avaliar adversários, mesmo que futebol se ganhe dentro do campo. Ou quase sempre — o jogo do Grêmio contra o River é um exemplo da falcatrua que aconteceu fora do campo. Mas espero que seja exceção.
Retomando, no caso do próprio River Plate, quem eles prefeririam teoricamente enfrentar? Duas guerras, como foram contra Boca Juniors e Grêmio, nesta Libertadores, segundo e terceiro do ranking, ou o 25º colocado? Claro que isso é tese, mas trata-se de um argumento para ser bem avaliado.
Isso, obviamente, não quer dizer que uma equipe mal colocada no ranking não possa vencer o primeiro classificado. Muitos fatores estão envolvidos no futebol.
Grupo difícil
Seguindo esse critério subjetivo, penso que o grupo que foi sorteado para o Grêmio é extremamente difícil, porque, salvo aquele clube que ainda não foi classificado, os demais – Universidad Católica, do Chile, e Rosário Central — são experientes e tradicionais em nível de Libertadores. E o próprio Rosário Central já derrotou o Grêmio alguns anos atrás. Logo, vamos nos preparar.