Formalmente, começam as férias de todos os envolvidos em futebol. A rigor, na prática, gozam deste benefício legal tão somente os atletas e alguns funcionários do departamento de futebol. Isso porque os dirigentes e aqueles que precisam organizar o elenco para 2019, necessariamente, vão trabalhar neste período.
E ouso afirmar que, inclusive, vão laborar mais do que o normal. Faço esta afirmativa por experiência própria, uma vez que fui, durante quatro anos consecutivos, vice-presidente de futebol e, em outros dois, atuei como presidente do Grêmio. E todos os finais de ano multiplicava-se o trabalho. Além de contratações para a temporada seguinte, havia a necessidade de manter jogadores importantes, com renovações de contratos.
Na minha época, os recursos financeiros eram muito inferiores aos atuais, em face das verbas de televisão, que eram mínimas. E, se a equipe conquistasse títulos, os valores postulados de renovações, na maioria das vezes, eram superiores às possibilidades financeiras do clube.
Espírito vitorioso
Por esses motivos, muitos atletas eram transacionados, porque sempre pensávamos no equilíbrio do clube. Felizmente, nos tempos atuais, o presidente Romildo Bolzan tem agido de forma muito competente e equilibrada nas renovações e nas contratações, valendo-se do limite da capacidade financeira do clube. E ainda mantendo uma equipe competitiva. Por tudo isso, esperamos, todos os gremistas, que venham reforços necessários, pontuais e capazes de manter o espírito vitorioso do clube.