Quando falou-se alguns meses atrás que começariam a utilizar o VAR, inicialmente, na Copa do Mundo, fui contra, porque entendia que não iria solucionar os problemas de arbitragem. Diante de inúmeras manifestações de apoio e de argumentações favoráveis, não quis ser o único de passo certo e fui adaptando-me à nova circunstância. No entanto, sempre com alguma resistência.
Depois de tudo que tenho assistido na atuação do tal árbitro de vídeo, culminando com a vergonha proporcionada no jogo do Grêmio contra o River, cedi às minhas próprias ideias. A existência do VAR apenas transfere para outro ser humano as possibilidades e probabilidades de erros. E refiro a ser humano, porque os falsos isentos e os politicamente corretos dizem que essas pessoas erram para os dois lados, que a banca paga e recebe. Mentira!
Não há como, por mais benevolente e tolerante que sejamos, admitir que o flagrante e visível erro no jogo do Grêmio pela Libertadores foi um equívoco próprio do ser humano. Não posso afirmar o que exatamente foi, mas não é crível que, vendo várias vezes pela televisão, tais mediadores não tenham visto o gol de mão do jogador do River.
Pobre futebol
Que o árbitro de campo não tenha visto, admito. Mas, pela tevê, obrigatoriamente deve ter existido um forte motivo, hierarquicamente superior, para fazerem de conta que não viram. A partir disso, o VAR está desmoralizado, pois sua presença apenas transfere o "erro" de arbitragem para quem está claramente vendo na televisão. Para que, então, instituíram o árbitro de vídeo? Pobre futebol, com tanta corrupção.