Passei o final de semana preocupado com as eleições. Acompanhei notícias, pesquisas, enfim, tudo que dissesse respeito ao futuro político no nosso estado e do país. Andava despreocupado com o futebol, pensando somente no jogo de amanhã. Nem me lembrei de que haveria partida do Grêmio, no sábado à tarde. Mesmo que, na sexta feira passada, ainda tivesse lido e ouvido qualquer coisa a respeito. O foco estava por inteiro na partida de volta contra o River Plate, por todas as razões que nem preciso explicar.
Mas, como disse, na sexta-feira, ainda me lembrei um pouco do Brasileirão, quando soube que o poderoso Vasco havia injustamente empatado seu jogo, tendo um pênalti sonegado, mantendo a estatística de benefícios de erros de arbitragem sempre para os mesmos, como disse a CBF. No entanto, assim como lembrei, logo me esqueci do Brasileirão.
Por pura distração, não percebi que o time reserva do Grêmio jogaria no sábado. Depois, fiquei sabendo que jogou e perdeu. Felizmente, essa derrota não terá influência na Libertadores. Afastei essa preocupação, porque não há gremista nesse mundo que não esteja atento, extremamente vigilante com o jogo de terça-feira. Tudo para nós, torcedores tricolores, é River. Tudo é Libertadores e nada mais nos interessa, ainda mais quando se tratar de uma competição contaminada e desvalorizada.
Os ingressos estão todos vendidos. A Arena estará lotada. Os jogadores receberão toda a energia positiva da nação tricolor espalhada pelo mundo. O que importa é a classificação para a finalíssima. Temos uma pequena vantagem, mas precisamos respeitar a categoria e a qualidade do River. Queremos a vaga. Lutaremos por ela.