Não sei se o Grêmio se classificará diante do River Plate. Somente tenho ciência de que o segundo jogo, na Arena, será mais difícil do que o primeiro. O adversário, que foi inteiramente controlado pelo Grêmio nesta primeira partida em Buenos Aires, virá com outra postura, na medida em que joga sua vida na Libertadores, tanto quanto o Tricolor.
Mas estaremos preparados, assim como estivemos no Monumental de Núñez. Foi uma noite gloriosa, inesquecível, com uma atuação perfeita, levando-se em consideração os desfalques e aquilo para o que o Grêmio se propôs. Na coluna de quarta-feira, referi alguns jogadores.
Hoje, me lembro de outros. As atuações de Geromel e Kannemann foram simplesmente notáveis, extraordinárias em todos os sentidos. Força, técnica, liderança, raça e uma incomensurável vontade de vencer.
Os laterais foram soberbos, sem erros na marcação e se aventurando ao ataque. O meio-campo dominou por inteiro o time adversário, e não destaco especialmente nenhum deles, mesmo que Michel tenha feito o gol da vitória, num lance de garra, técnica e perfeita colocação. Todos foram brilhantes e ainda contaram com a decisiva participação de Alisson e Ramiro. Jael sozinho marcou dois ou três argentinos e distribuiu passes certeiros.
Reprise na Arena
Sobre Marcelo Grohe, a qualidade de sempre. Repito que não temos um time imbatível, pois essa virtude somente quem tem é a torcida gremista. Mas temos bravos guerreiros que jogam sempre com superação e humildade.