O ex-senador Pedro Simon (MDB), 88 anos, lamentou a morte de Fábio Koff na manhã desta quinta-feira (10). Além de ex-presidente do Grêmio, Koff foi braço direito do emedebista durante os principais cargos que assumiu, como ministro da Agricultura e quando liderou o Estado.
— Quando fui ministro, ele foi a primeira pessoa que convidei para trabalhar comigo na chefia do meu gabinete. A gente tinha um carinho tão grande um pelo outro que ele deixou tudo aqui (no RS) e foi comigo. Fez uma atuação espetacular — lembra Simon, que comandou a Agricultura de 1985 e 1986.
Quando deixou o governo federal para concorrer ao Executivo estadual, Simon novamente priorizou o amigo ao vencer as eleições. Fábio Koff, então, comandou a Secretaria Especial de Governo.
— Ele fez um trabalho espetacular. Foi o grande homem do meu governo — afirmou Simon, acrescentando que a responsabilidade do secretário era desenvolver e coordenar as ações governamentais de sua gestão.
Mesmo priorizando a liderança do Grêmio — clube do qual foi presidente em três mandatos — à vida política, Koff tornou-se uma referência para o experiente emedebista.
— Sua dignidade, competência e liderança ficaram demonstradas, tanto que transformaram o Koff, talvez, no maior líder esportivo dos últimos tempos — apontou o ex-governador, que também foi deputado estadual e senador por cinco mandatos e, atualmente, não tem nenhum cargo público.
— Koff foi um grande homem. Em tempos de tantas dificuldades e confusões, ele foi um homem integral. Cumpriu sua missão — finalizou Simon.
Fábio Koff , 86 anos, morreu às 7h20min no Hospital Moinhos de Vento, com um quadro de infecção generalizada. Ele deixa a mulher, Ivone, os filhos Fábio Koff Júnior e Alexandre e quatro netas.
Em 2012, antes da eleição para a presidência do Grêmio, Koff contou por que se tornou gremista. Relembre: