Tenho recebido inúmeras mensagens de gremistas abordando os assuntos tricolores. A grande maioria deles trata da excelente fase que o time está vivendo e sobram manifestações de apreço ao presidente Romildo e ao técnico Renato. Concordo integralmente com ambos elogios, porque merecidos e, não somente pelos resultados, mas pelo contexto com que o futebol e o clube no todo vem sendo administrados.
A consequência disso são as vitórias e conquistas que o Grêmio vem acumulando. Mas, o que chamou a atenção, nos últimos dias, foi uma manifestação expressa do presidente acerca das decisões que vem sendo adotadas pelo técnico, no que concerne a famosa preservação de atletas, em face das prioridades eleitas.
É uníssona a ideia de que devem ser poupados atletas em determinados jogos. E Romildo ainda se referiu expressamente ao jogo contra o Botafogo, quando houve aceitação e concordância das mais altas esferas do clube. O resultado dessa política se viu na partida contra o Cerro Porteño. De minha parte, tenho reiterada vezes afirmado que concordo plenamente com este posicionamento. Porém, ainda há gremistas que divergem. Não conseguem entender que é impossível para um atleta manter um ritmo de competição não estando na plenitude de sua forma física.
Prejuízo
Obviamente que respeito tais opiniões, mesmo divergindo. Redireciono as críticas ao lamentável calendário do futebol brasileiro. Não há clube e atleta profissional que resista. Mas, acrescento, ainda, que esse calendário também beneficia clubes que não disputam tantas competições importantes e que podem se dedicar somente ao Brasileirão. É um prejuízo atrás do outro.