O adversário é considerado por muitos o mais fraco do Grupo 1 da Libertadores, mas nem por isso o Grêmio vai desrespeitar o venezuelano Monagas, rival desta quarta-feira (4). O recado é do volante Arthur. Ao ser questionado se a equipe pode fazer um placar elástico e garantir uma melhora no saldo de gols, pregou que a prioridade é vencer, sem dar tanta importância para a diferença de gols.
— Primeiro temos de buscar o 1 a 0. Buscar ampliar o placar depois, mas sabemos que cada jogo é um jogo. Se der para fazer dois, três, quatro, vamos buscar. Se não, o 1 a 0 está de bom tamanho. Não podemos dar o passo maior que a perna — destacou.
Arthur também elogiou o trabalho do Centro Digital de Dados (CDD) do clube, que alimenta comissão técnica e jogadores com informações sobre os adversários. O volante afirma que já buscou saber algumas das características do Monagas:
— Todos os jogos a gente tem uma preparação. O CDD faz um belo trabalho, apontando qualidades dos adversários e defeitos, para que a gente entre em campo e saiba bem o que fazer. Cada jogo é diferente, a estratégia é diferente. Essa humildade de sentar e analisar está prevalecendo. O camisa 10 deles tem bastante qualidade, se não me engano faz parte do grupo da seleção. Tem mais o que estudar, mas algumas coisinhas já fui atrás para saber.
O jogador ainda foi perguntado a respeito da decisão do Gauchão. Cauteloso, alertou para os perigos de uma final em que o Grêmio abriu larga vantagem na primeira partida.
— Não tem nada decidido ainda. Ainda não entregaram a taça. Tem mais 90 minutos e o futebol é imprevisível. Não podemos dar brecha — concluiu.