A investida em Paulo Henrique Ganso especulada pela mídia do centro do país foi negada com veemência pela direção do Grêmio e pelo técnico Renato Portaluppi. São três os motivos que fazem a direção do clube não cogitar a contratação do meia do Sevilla.
O primeiro é financeiro. Não passa pela cabeça dos dirigentes oferecer um salário em nível europeu para um jogador que hoje não seria mais do que um reserva para Luan. O Sevilla, inclusive, pede 10 milhões de euros para liberar Ganso, o que torna ainda mais inviável o início de uma negociação.
O segundo é o momento de Ganso na Espanha. Dirigentes lembram que o meia está desde dezembro sem disputar uma partida pelo Sevilla e, ainda que Renato tenha recuperado vários jogadores no Grêmio, este seria um investimento de alto risco.
O terceiro, e mais importante motivo, é o retorno de Douglas. O camisa 10, que sofre desde o início do ano passado com duas graves lesões no joelho, já voltou a treinar com bola e realiza trabalhos físicos para ter condições de voltar ao time. Assim, a expectativa é de que volte a ser relacionado para uma partida no início de junho, antes da parada para a Copa do Mundo.
O consenso entre os dirigentes do Grêmio é de que o nome do clube foi utilizado pelos representantes de Ganso para valorizá-lo perante a outros interessados. Neste momento, não há interesse em contratar o meia.
