O Grêmio sai do Paraguai com o sentimento de que poderia ter vencido em função de uma bola na trave de Geromel e de um pênalti reclamado, mas satisfeito com o empate diante do Cerro Porteño. Para o diretor de futebol Alberto Guerra, a arbitragem deixou a desejar.
— Não dá para lamentar um empate na casa do Cerro, com estádio lotado. O Cerro nunca perdeu aqui em jogos oficiais. Sem dúvida, é um ponto conquistado. (Sobre a arbitragem) Não foi só o pênalti, que é um lance capital e que se presume uma grande chance de gol, mas me chamou atenção que foram várias faltas para cartão. Poderia ter coibido mais a violência. Por isso que às vezes poupamos, os jogadores são caçados em campo — observou Guerra.
O dirigente descartou qualquer possibilidade de negociação com Richard Sánchez, meio-campista do Olimpia — interesse que foi noticiado pela imprensa do Paraguai.
— Zero de verdade, nenhum sentido. Soube por vocês (repórteres) aqui. A gente que está há bastante tempo no futebol sabe que usam esse artifício, podem usar o Grêmio como uma forma de pressionar algum outro interessado. Este jogador não foi cogitado e não está nos nossos planos — completou.
O Grêmio volta a jogar no domingo, quando encara o Atlético-PR no Brasileirão. Na Libertadores, o próximo compromisso é novamente com o Cerro, no dia 1° de maio, em Porto Alegre.