Confesso que a primeira etapa do Gre-Nal da tarde deste domingo (11), me surpreendeu. Não pela má atuação do Inter, previsível para quem vinha acompanhando alguns jogos do coirmão. Além de ter um time médio, eles sofrem com uma reestruturação do clube como um todo, que é sempre complicada para um time que vem da Série B.
O que me surpreendeu foi a boa atuação do Grêmio, cirúrgica, que resolveu o jogo no primeiro tempo, diferente dos últimos jogos, que vinham trazendo sofrimento ao torcedor gremista.
Evidentemente, boa parte da excelente atuação do Grêmio veio de sua escalação, diferente da de outros jogos. Com Luan em campo, o time ganha outra cara, e faz lembrar os melhores momentos de 2016 e de 2017. Sem Luan, vejo o Grêmio com uma leve superioridade ao Inter.
Com um de nossos craques em campo, nem se fala, a diferença aumenta muito. Matamos o jogo em dois lances de velocidade, que deixaram a já confusa zaga do Inter ainda mais atrapalhada.
No primeiro gol, aliás, ressalte-se a bela assistência de Cortez, que não vinha tendo um bom desempenho em 2018, para Luan. A lamentar no primeiro tempo, apenas, que deixamos de golear o coirmão, pois ainda tivemos chances reais de marcar o terceiro gol.
No segundo tempo, era previsível que o Inter mudaria de postura, e não jogaria tão mal como no primeiro tempo. Mesmo assim, fez gol da única maneira que poderia ter feito: de bola parada, e ainda com uma ajuda da zaga gremista, já que o cabeceio de Rodrigo Dourado desviou em Cortez e deixou Marcelo Grohe sem ação.
Depois, tentou uma pressão mais forte, muito baseada em cruzamentos para a área do Grêmio, mas que não teve o resultado esperado. Ao final, segue tudo como antes. Luan decidiu, e o Inter segue morto...