Estou entre aqueles que acham que o Grêmio deveria jogar o glorioso Gauchão. Até porque quero manter minha coerência com o período em que fui dirigente. Jogávamos e vencíamos Campeonato Estadual com os reservas, que ficou conhecido como Banguzinho.
Isso tudo, sempre considerando que havia, como há na atualidade, competições mais importantes a serem disputadas. Se algum equívoco o Grêmio pode ter cometido - e digo no condicional - foi o fato de não ter definido uma equipe reserva mesclada entre os meninos da transição e alguns reservas mais cascudos.
Assim como Bruno Grassi, retornou alguns dias mais cedo que os demais, tal medida poderia ter sido estendida a outros, dentro de um planejamento ardentemente estabelecido. Mas, isso é passado e agora temos que conviver com a pressão de todos os lados, especialmente dos enrustidos, mas sobejamente conhecidos, que ainda com ideias distantes do que pensa o clube, tem a petulância de falarem ou tentarem falar em nome dos gremistas. Quem fala em nome dos gremistas são exclusivamente os gremistas.
Acreditar na classificação
Todos podem emitir suas opiniões e temos que respeitá-las, mas que fique por aí. Quero acreditar ainda na classificação. Mas, quero também entender, porque pessoalmente já passei por circunstância semelhante, a decisão do Grêmio. Seus dirigentes são as pessoas que mais condições e conhecimento têm para adotar determinado procedimento. O que não quer dizer que não podem errar, mas estão mais preparados para acertar.