Encontrar espaço no time para tantas projetos de craque é o desafio de César Bueno, técnico da equipe de transição do Grêmio, que disputará as cinco primeiras rodadas do Gauchão. No treinamento desta quinta-feira (11), no CT Luiz Carvalho, quem sobrou do time titular foi o meia Jean Pyerre. As alternativas do treinador foram Thonny Anderson, no primeiro tempo, e Patrick, no segundo.
Jean Pyerre, que disputou e perdeu para Jael a vaga na Libertadores, foi eleito o melhor jogador do time de transição na derrota por 4 a 3 para o Atlético-MG, no Mineirão, na última rodada do último Brasileirão. Naquele jogo, fez gol e deu uma assistência.
— Assim como ontem (quarta-feira), ele fez dois times mesclados. Não tem nada definido ainda. Amanhã (sexta) pode ter um algum esboço ou não — disse Jean Pyerre, em entrevista coletiva.
Com a forte concorrência, o meia avisa que ficará satisfeito com qualquer espaço que surgir no time. O que não o impede de dizer qual a posição em que se sente mais à vontade dentro de campo.
— Comecei como segundo volante, saindo mais com a bola de trás. Foi assim desde pequeno na base. A partir dos 16 anos, passei a jogar um pouquinho mais de meia. Mas, de uma forma diferente, como Luan e Lucas Lima, sempre por trás da bola — esclarece.
Ao mesmo tempo em que diz ser um meia que não gosta muito de entrar na área adversária, Jean Pyerre aponta fatores nos quais precisa melhorar como jogador:
— Preciso melhorar a intensidade, dar um pouquinho mais na marcação. Eu sei disso, tento fazer desde o tempo da base.