Confesso que não ainda não tive uma ideia definitiva sobre a anunciada saída de Edilson, que deve ir para o Cruzeiro, que, por sua vez, cederá o atacante Alisson ao Tricolor. Anteriormente, o que se divulgava é que o Cruzeiro teria que pagar uma fortuna para tirá-lo da Arena, algo em torno de R$ 40 milhões. Nestas condições, neste espaço, cravei: vai tranquilo, é muita grana, acharemos um nome à altura com essa quantia.
Agora, as coisas mudaram de figura. Para liberar Edilson em definitivo, o Grêmio receberá 30% dos direitos econômicos de Alisson. Sabe-se lá se isso é bom ou ruim.
Pode Alisson jogar muita bola, se valorizar, ser vendido e coisa e tal. Mas, ao mesmo tempo, pode seguir na mesma que está atualmente, meio "chove-não molha". E, me chama atenção o fato de o Cruzeiro conseguir tirar um dos principais jogadores do Grêmio, e não liberar alguns dos seus principais, o que deveria ser uma das exigências.
Mas, com a grana que está sendo noticiada que o lateral vai ganhar em Minas Gerais, certamente sua cabeça já está longe do Rio Grande do Sul. E é justo. Não quer jogar aqui, vai embora, sem problema nenhum, deu grandes contribuições.
Confio muito nas soluções encontradas pelo presidente Bolzan para os desfalques que tivemos até o momento, vide os casos de Wallace, Maicon e tantos outros. Mas fico em dúvida sobre como ele poderá sanar essa questão.
Edílson não é fenômeno, mas é baita lateral, cruza bem, marca bem, é raçudo, aquele cara importante para qualquer time. E ainda vai reforçar um dos mais fortes concorrentes do Grêmio em 2018, em todas as competições que ambos disputarão.
Se fosse pela grana divulgada anteriormente, fechava na hora. Neste modelo atual, estou em dúvida. Oremos. E confiemos no presidente, que tantas alegrias nos deu.