Após não classificar o Paraguai para a Copa, o técnico Francisco Arce se reuniu com os dirigentes da Associação Paraguaia de Futebol no sábado e anunciou sua saída da seleção.
Em sua primeira entrevista como ex-técnico do Paraguai, o ex-lateral que marcou época no Grêmio na década de 1990, explicou o motivo do seu pedido de demissão e acredita ter deixado um legado para o próximo técnico.
— A minha intenção é voltar a trabalhar no dia-dia com treinos diários e jogos aos finais de semana. Isso não era possível na seleção e resolvi não permanecer no cargo — disse à Rádio Monumental 1080 AM, de Assunção, antes de completar:
— A seleção é o ponto máximo da carreira de qualquer treinador. É impossível negar um pedido do seu país e acredito que fiz um trabalho positivo, com um a base montada e o orgulho resgatado. Eu tenho certeza que isso será importante para quem assumir o cargo.
Livre no mercado, Arce admitiu que já recebeu uma proposta do futebol brasileiro, mas a prioridade é permanecer no futebol paraguaio ano que vem.
— Eu recebi uma proposta do Brasil, mas no momento, eu não penso em deixar o meu país. Vamos ver como as coisas evoluem até o fim do ano — afirmou.