Em 1983, quando o Grêmio venceu a Libertadores, e isso ocorreu em julho daquele ano, no restante do tempo, até pelo ineditismo do caso, o Tricolor começou sua preparação para o Mundial da Fifa. Inclusive contratou jogadores para acrescer ao elenco, que foram muito bem na decisão. Mas ainda havia futebol pela frente, com o Campeonato Gaúcho. E, naquela competição, o Tricolor não teve uma boa participação.
Houve muitas críticas, de gremistas inclusive, com respeito às atuações da equipe. Os profissionais foram enfrentando as situações e seguiram na preparação para o Mundial da Fifa. Quando da despedida, ainda repetiram-se as desconfianças e as críticas. O resultado se viu depois: Grêmio campeão mundial Fifa.
Em 1995, após a conquista do bi da Libertadores, fora de casa, no final de agosto, havia também um Brasileirão pela frente. E as atuações naquela competição nacional foram dificultadas, e vitórias obtidas a suor e sangue, além de alguns maus resultados. Muitos especialistas sugeriram a contratação de atletas para reforçar o time, mas, como era dirigente, fiz parte do grupo que negou aquela pretensão, porque entendia que o elenco era suficientemente capaz de obter vitória no Mundial. Ela não veio, perdemos nos pênaltis.
Foco é a final
Resumindo, quero dizer que, mesmo sem servir como pretexto, entendo eventuais más atuações, neste momento, porque o foco é a final da Libertadores. São seres humanos, estimulados por uma final desse porte, e o que nossos profissionais vêm fazendo já os habilita para terem crédito rumo ao tri da Libertadores.