Depois de contar que, por falta de tempo, a conversa com o grupo havia ficado para Curitiba, onde o time irá enfrentar o Coritiba neste domingo (15), o técnico disse encarar com normalidade o fato de o time já neste momento focar a Libertadores. Dia 25, em Guayaquil, ocorrerá a primeira partida contra o Barcelona-EQU, pelas semifinais da torneio continental.
— É difícil tirar da cabeça do jogador o pensamento do dia 25. Não está acontecendo, mas, daqui a pouco ele pode pensar em não dividir com medo de se machucar. É como a véspera de uma convocação de seleção. Às vezes, o jogador não quer se expor para não se machucar. Eu sei como é a cabeça dele — afirmou.
Ainda assim, o técnico não deixou de ressaltar a importância de seguir somando no Brasileirão. Praticamente sem chances de título, o Grêmio projeta neste momento ficar no G 4 e garantir vaga direta na próxima Libertadores.
— Até lá (jogo contra o Barcelona), temos mais três jogos pelo Brasileirão e temos de somar o máximo possível de pontos. Cada rodada é uma a menos — ressaltou.
Ao analisar a queda de rendimento no segundo turno, Renato voltou a bater na tecla das lesões. Jogadores como Michel e Luan ainda seguem em tratamento. Já liberado pelos médicos, Ramiro viajou para Curitiba. Edilson, Fernandinho e Lucas Barrios só haviam voltado ao time na derrota para o Cruzeiro:
— O Grêmio vinha dando espetáculo, encantando e conseguindo resultados. Aí, entra uma coisa simples no futebol. É só olhar quantos jogadores o time perdeu. Fica difícil manter o mesmo nível. Agora, tem o outro lado da moeda. Perdemos 70% do time por causa das lesões e somos o quarto colocado no brasileiro e o único representante do país na Libertadores. Isso tem um peso muito grande.