Apresentado na tarde desta quarta-feira (quatro), Cícero mostrou um discurso coerente para quem já atuou em grandes times do futebol brasileiro, ao afirmar, entre outras coisas, que não duvida de sua capacidade. Nesse momento de total indefinição de quem poderá jogar no primeiro jogo contra o Barcelona, no dia 25 deste mês, a afirmação do meia, de que acredita reunir condições de atuar na partida, é animadora para a torcida tricolor.
Mesmo que ele ainda não tenha entrosamento com o grupo, e o terá muito pouco até lá, é jogador de qualidade, da confiança de Renato, e seu estilo de jogo, de toque de bola, cairia como uma luva no complicado desafio que teremos no Equador. Os argumentos que ouvi por aí, que seria "refugo" do São Paulo, não me convencem. Para desfazer essa tese, basta fazermos uma rápida lista de jogadores que vieram com cartaz para o Grêmio, e não tiveram sorte por aqui. Por outro lado, vários reservas de times grandes vieram para cá e fizeram história, como Jardel e Paulo Nunes.
Além de Cícero, para o primeiro jogo, tenho fé que Douglas poderá nos ajudar de alguma maneira, na partida de volta. Não levo muito em conta os comentários, alguns maldosos, sobre a forma do Maestro Pifador. Como já afirmei aqui, anteriormente, ele só irá para o jogo caso seja liberado pela competente comissão técnica do Tricolor e pela equipe médica.
Para quem fala da forma do meia, é bom lembrar que ele nunca foi um Pedro Rocha, na velocidade. Sempre teve condicionamento diferente, atua em outra faixa do campo, dando passes decisivos para os atacantes, e chegando na área. Claro que ele deve apresentar uma mínima forma para um jogo dessa importância. Mas acho que ele pode ser um baita diferencial na partida da volta.