O diagnóstico do exame só oficializou o que a reação de Geromel no momento da lesão havia antecipado. O estiramento no músculo adutor da coxa direita do zagueiro foi grau 2, como classifica o protocolo médico.
Para o torcedor, isso representa três semanas fora e, pelo menos, mais uma de recuperação física. Um mês sem o dono da chave da defesa gremista, um jogador que, de tão qualificado, tem sua convocação por Tite pedida não só apenas pela imprensa gaúcha, mas por todo o Brasil.
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Geromel vai fazer muita falta não apenas pelo que representa com a bola. Ele hoje garante a tranquilidade para o time, transmite segurança para que laterais e volantes avancem sem olhar para trás. Nem precisam girar o pescoço para saber que, se perderem a bola, há uma retaguarda eficiente.
Percebi nas redes sociais, desde o momento da lesão, o pavor dos gremistas com a iminência de encarar o mês das decisões da Copa do Brasil e da Libertadores com Bressan como zagueiro. O histórico recente condena Bressan e catalisa o ranço da torcida com ele. Mas ele está longe de ser um jogador desprezível.
Trata-se de um zagueiro que não foge da média do que temos no futebol brasileiro hoje. É o mesmo que entrou numa fogueira em 2012, contra a LDU, e deu conta do recado.
Desta vez, ele tem uma grande vantagem: entrará em um time com um coletivo muito forte, o que é fundamental para a construção de um bom sistema defensivo. Tem mais, Bressan terá ao seu lado um zagueiro firme e seguro, como Kannemann. Tudo isso joga a seu favor.
Os gremistas não têm outra saída a não ser dar força e transmitir confiança para Bressan. Será ele o titular. Embora, convenhamos, que um pouquinho de fé e muitas orações nunca fizeram mal a ninguém.