O discurso de foco nas copas, caminhos mais curtos para os títulos, sofreu uma forte pancada nesta quarta-feira com a eliminação do Grêmio na Copa do Brasil. O hexa que parecia tão forte, parou no Cruzeiro e na incrível incompetência dos batedores gremistas. Errar 3 pênaltis em uma decisão não merece classificação.
Marcelo Grohe fez mais o que podia. Pegou duas cobranças. Seus colegas de time afundaram outra vez. Números do colega Marcos Bertoncello, na Central de Esportes da Rádio Gaúcha, demonstram a incapacidade dos batedores em pênaltis na temporada 2017: foram 27 pênaltis no ano e 11 desperdiçados. 40% de erros. Só Luan, o craque do time, errou 4 em 7. É muita incompetência. O presidente Romildo Bolzan Júnior falou no imponderável dos pênaltis. Eu falo na incompetência.
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O pior de tudo, além dos pênaltis mal batidos por Edílson, Éverton e Luan, foi o desempenho apático do segundo tempo no Mineirão. Nenhuma chance de gol. Nenhum chute. Sem força, sem toque. O Cruzeiro mereceu. O Grêmio precisa de uma chacoalhada para a competição mais importante que todo torcedor sonha.
Só resta uma prioridade. A Libertadores vem aí com as Quartas de Final contra o Botafogo nos dias 13 e 20 de setembro. Aos gremistas, o desejo de definição nos 180 minutos. Nada de pênaltis.