Ex-presidente bi-campeão da América e mundial, Fábio Koff, 86 anos, teve uma relação especial com o patrono Hélio Dourado, que morreu nesta terça-feira, aos 87 anos, vítima de um infarto em sua casa.
Foi por indicação de Dourado que Koff ingressou no Conselho Deliberativo do Grêmio. E também foi seu vice de futebol na década de 1970. Em entrevista a ZH, Koff lembra com carinho de um dos maiores gremistas de todos os tempos.
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– Recebi com profunda tristeza a notícia do falecimento do meu amigo e querido gremista Hélio Dourado. Ele era uma pessoa incrível, o sentimento de perda é imenso. Ele marcou a trajetória do Grêmio com um espírito empreendedor, corajoso, íntegro. Ele aliou o gremismo dele com uma gestão excepcional. Terminou o Olímpico com seu esforço pessoal. Entrei no Conselho do Grêmio por indicação dele. Convivi com ele de perto. Nas horas mais difíceis das minhas administrações, jamais deixei de consultá-lo. O Grêmio perde um pouco de si. O momento é de transmitir solidariedade e afeto à família. As boas lembranças do saudoso presidente servirão de conforto – disse Koff.
O ex-presidente Hélio Dourado será velado a partir das 16h no hall oeste da Arena, em cerimônia aberta ao público. O patrono do clube será cremado no crematório São José às 10h desta quarta-feira.
Um dos maiores dirigentes da história do Grêmio, Hélio Dourado foi presidente de 1975 a 1981. Em 2014, recebeu do Conselho Deliberativo o título de patrono, unindo-se a Fernando Kroeff e Aurélio de Lima Py. O ex-presidente também dá o nome ao CT das categorias de base em Eldorado do Sul.
Hélio Dourado deixa a mulher Nina Rosa Lima Dourado, os filhos Karin, Luiz Fernando, Helinho, Denise e Fernanda Vitória, seis netos e três bisnetos.
Luto
Fábio Koff lamenta morte de Hélio Dourado: "O Grêmio perde um pouco de si"
Ex-presidente lembra que entrou no Conselho por indicação do patrono
Adriano de Carvalho
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