Novamente, a atuação do time reserva do Grêmio, no empate contra o Atlético-PR, neste domingo (20), foi insatisfatória. Nada anormal, é um time desentrosado, com vários jogadores muito limitados, alguns bons nomes, como Fernandinho e Everton (que rendem muito mais no time titular, naturalmente), e um excelente goleiro, Paulo Victor, que evitou a derrota. O que me incomoda profundamente nem é isso. É termos um jogador de R$ 20 milhões que não joga há tempos. Surgem todas as explicações, desculpas, falta de confiança, lesão, tudo.
Leia mais:
"Não podemos ficar no prejuízo", diz Bolzan sobre situação de Bolaños
Leonardo Oliveira: Bolaños parece com um pé fora do Grêmio, mas seu destino talvez não seja o Tijuana
É direito de Bolaños não querer mais jogar no Grêmio, é óbvio. E é obrigação da direção tentar resolver o quanto antes essa situação. Ou trabalhar para que ele volte a se motivar, ajudá-lo com seus eventuais problemas. Ou negociá-lo, o quanto antes. Bolaños joga muita bola, é diferenciado. Fez muita falta no jogo deste domingo, assim como fez falta em todos os jogos que o time reserva foi escalado. Seria o cara que faria a diferença, fato.
E, caso a venda de Luan se concretize, seria o grande nome para substituí-lo. Mas, do jeito que a situação está, fica ruim para todos. Para Bolaños, que deve estar sofrendo por estar fora do time, por não sentir confiança, por algum problema que a gente não saiba, e que torço que se resolva. Fica ruim para a torcida, que fica angustiada por saber que temos um cara de sua qualidade, e que não consegue jogar. E para a direção, que não consegue enxergar um retorno do investimento feito no equatoriano.
Qualquer que seja a solução, esse problema tem que resolvido pela direção. Para ontem.