Sou capaz de entender Ricardo Marques Ribeiro, árbitro da Federação Mineira de Futebol, que, tão logo terminado o jogo entre Grêmio e São Paulo, cerrou os punhos e foi flagrado pela TV em grande vibração pessoal.
Uma das tarefas mais complicadas no futebol é a arbitragem. Os constantes movimentos dos jogadores, as jogadas com rispidez, a localização das faltas, tudo isso e muito mais precisa ser percebido com muita sabedoria e precisão. Contra o árbitro e seus auxiliares, existe a televisão. São dezenas de câmeras, colocadas em pontos diferentes, que denunciam equívocos que o árbitro não consegue perceber.
Quando termina um jogo e se tem uma arbitragem normal, o que se pode dizer é que eles são vitoriosos. Ricardo Marques Ribeiro e seus auxiliares foram muito bem no clássico dos tricolores.
ATRÁS DO GOL
Esta é uma decisão correta tomada pela CBF. Árbitros que ficam atrás do gol e comunicam as incidências ao árbitro principal. Não gosto da ideia do uso de tecnologia para definir lances duvidosos. Primeiro porque tira o caráter humano deste jogo. Segundo porque gastam quase 10 minutos para cada lance, e o jogo para. Tem ainda a possibilidade de ver o lance em todos os ângulos e erros serem cometidos. Existem lances no futebol em que cada um pensa uma coisa. Aliás, este é o encanto do futebol.
RESERVAS
Quem mais precisa usar reservas no jogo desta quinta pela Copa do Brasil entre Grêmio e Atlético-PR? O Grêmio joga no domingo uma partida importante, contra o Santos, dentro da Arena, contra um adversário direto. O Atlético está com pontuação de rebaixamento e precisa muito de seus melhores jogadores para sair deste buraco. O que os dois times sabem é que este páreo já está corrido, que o Grêmio fica na competição e o Furacão está fora.
DIÁRIO GAÚCHO