Acho que Mano Menezes queimará a língua. Ao dizer que desta vez o Cruzeiro deixará o Grêmio pelo caminho, tenho certeza de que tratou de iniciar o confronto da semifinal fora de campo. Porque dentro dele a distância entre os dois times é daqui até Belo Horizonte.
Aliás, isso não é exclusividade do Cruzeiro. O Grêmio está sobrando. Talvez Corinthians, com seu futebol de abnegação e força coletiva, o Santos e seu poderoso ataque, e o Flamengo, dono de equipamento para voar alto, se aproximam deste Grêmio de Renato.
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O confronto com o Atlético-PR serve bem de amostragem do que é capaz esse time. Não foi casual nem exagerado o agregado de 7 a 2. Renato mandou a campo um misto e nem por isso diminuiu o padrão. Quem entrou deu conta do recado, e isso é sinal de uma equipe com padrão de jogo.
O Atlético-PR, é verdade, é um arremedo de time. Mas contra um adversário desses é preciso patrolar. Foi isso que o Grêmio fez. Além, é claro, de mostrar sua força.