A insistência do Grêmio acabou dando resultado. A atuação da noite desta segunda-feira, contra o Bahia, foi diferente das últimas grandes jornadas gremistas que vimos. Mesmo com o amplo domínio territorial do Tricolor, foi um jogo difícil, pois não tivemos muitas chances claras de gol e ainda sofremos com algumas avaliações equivocadas de Renato na escalação do time.
Como nosso comandante tem estrela, o gol de Cortez, que se firma como titular, muito melhor que Marcelo Oliveira, aliás, salvou a noite e nos trouxe mais uma vitória. Mas não sem sofrimento.
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Para acomodar Maicon, Renato mexeu na estrutura do time. Escalou um meio campo estranho, Luan, em uma posição diferente dos outros jogos, não conseguiu jogar bem, e Pedro Rocha foi Pedro Rocha: teve uma chance de fazer o gol e pecou pelo preciosismo, como já havia feito em outros jogos.
Os desfalques de Léo Moura e Barrios também foram muito sentidos. Não que Edílson comprometa, longe disso. É um cara voluntarioso, de grupo, marca bem. Mas a técnica de Léo Moura é de outro nível, assim como seu apoio.
A falta de Barrios, então, apareceu de duas maneiras: por sua óbvia qualidade superior e pelo fato de o time não ter conseguido jogar da mesma maneira sem ele. O atacante impõe respeito, tem noção de posicionamento e faro de gol. Quando Arthur foi substituído e o time caiu de vez, parecia que o empate era resultado certo.
Perdemos o toque de bola envolvente, tivemos ainda mais dificuldade de chegar ao gol adversário. Mas, como só um time atacou na Arena, seria injusto que o jogo terminasse 0 a 0. E fico feliz que o gol tenha sido de Cortez. É questão de tempo para ele tomar a titularidade de Marcelo Oliveira. Se é que já não tomou...
*ZHESPORTES
