É inegável, como já escrevi algumas vezes, neste espaço, que temos um excelente grupo, com boas peças de reposição em vários setores do time. Mas, infelizmente, a zaga não está nessa lista. Muito pela qualidade dos titulares inquestionáveis, os monstros Geromel e Kannemnan. E um pouco, infelizmente, pelos reservas, que deixam a desejar. Nessa lista, é óbvio, o pior, e que desperta verdadeira ojeriza na torcida gremista, de longe, é Bressan. Sempre que entra, joga mal, entrega e erra. E não é de hoje. Mas, graças a Deus, ele não joga contra o Coritiba, nesta quinta-feira. Quem atuará é outro reserva, Rafael Thyere, no lugar do argentino, que, com pubalgia, desfalca o Tricolor, que é mais jogador que Bressan.
Claro que as atuações de Thyere, quando entra em campo, não chegam perto das Bressan, que deveria ser emprestado, vendido ou cedido, de graça, para que não atue mais pelo Tricolor. Contra o Sport, ele estava em um time desentrosado, quase o time C do Grêmio, e acabou falhando em alguns gols do time pernambucano. Mas acho que é do jogo, impossível julgá-lo por aquela partida. Contra o Cruzeiro, ainda estava frio, em um jogo que estava elétrico, quando entrou e deu azar de desviar aquela bola que acabou matando Marcelo Grohe.
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Sua missão é ingrata, como seria a de qualquer bom zagueiro nos dias de hoje: substituir a combatividade e a eficiência de Kannemman. Como ele estará ao lado de Geromel, sua tarefa estará um pouco facilitada, ainda mais pela sua falta de ritmo, já que o argentino foi um dos atletas tricolores que mais atuaram em 2017. Minha sincera torcida é que Thyere tenha uma boa atuação, precisamos de reservas com bom nível em um setor tão sensível, que é tão importante para o Tricolor.
Então, a noite desta quinta-feira é de total apoio ao zagueiro, que merece o carinho de nossa torcida desde o início. A tarefa é dura, o Coritiba não tem lá um ataque dos mais efetivos no atual Brasileirão, mas promete incomodar na Arena.
