O torcedor gremista terá uma boa oportunidade de conferir Gata Fernández. E ele terá uma boa oportunidade de mostrar serviço. Afinal, encarar o Zamora, um adversário frágil, em um jogo com peso de Libertadores representa uma excelente oportunidade de cavar espaço em um dos setores mais concorridos do time.
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Gata Fernández surgiu como uma joia no River Plate. Seria garantia de sucessão numa linhagem que recém havia exportado Aimar, Saviola e D'Alessandro. Até o tipo físico era o mesmo. Com seu 1m68cm, franzino, jogava tanto de atacante como de mediapunta, como dizem os argentinos. Mas ficou sem espaço em um ataque equipado por Maxi López, em fase espetacular. Saiu para rodar por grandes da Argentina, como Racing e San Lorenzo, e pelo México. Em Buenos Aires, dizem que encontrou seu lugar em La Plata. Sob a batuta de Verón, La Gata foi vice da Sul-Americana em 2008, quando perdeu para o Inter, e campeão da América, em 2009, ao ganhar do Cruzeiro, no Mineirão. Foram em La Plata que viveu os dias mais luminosos que prometia quando surgiu no River Plate. O Estudiantes foi o único clube em que jogou mais de uma temporada seguida – três, entre 2009 e 2012). Tanto que voltou para lá e atuou em 2015 e 2016.
La Gata desembarcou na Arena aos 33 anos e com a certeza de que não seria o craque que todos esperavam na Argentina. Havia rodado pelo futebol precário da MLS, a liga norte-americana, e pelo Chile, o segundo escalão no nosso continente. Os gremistas ainda veem nele o promissor craque dos tempos de River. A noite de hoje não poderia ser mais perfeita para ele mostrar que esse jogador não se perdeu nas andanças pela América. E tampouco está guardado em La Plata, o único lugar em que ele luziu.