Vou escrever uma frase, fazer a ressalva e depois continuar o texto.
A frase: o Penta é de todos nós!
A ressalva: louvem-se as figuras do presidente Romildo Bolzan e dos demais dirigentes. Louve-se Renato, o nosso maior ídolo. Louve-se o talento de Nestor Hein no jurídico, de Adalberto Preis e Saul Berdichevski no futebol, do fantástico Beto Carvalho, com sua sensibilidade ímpar no marketing.
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Agora digo por que o Penta é de todos nós.
E uso três exemplos.
1) Renato merece todos os méritos, mas um deles foi o de ter inteligência e humildade suficientes para manter o padrão do Roger, também nosso irretocável ídolo. Melhorou alguns aspectos essenciais na marcação e na agudez do time, fez a turma jogar mais motivada. Mas Roger é um baita treinador, um grande estrategista. A figura de linguagem que usei outro dia na Rádio Gaúcha foi a seguinte: Roger virou o jogo da esquerda para a direita e encontrou Renato, que invadiu a área e fez o gol decisivo do nosso título.
2) Na política, cometerei uma aparente grande heresia. Koff e Odone não se curtem. Ok. Todos sabemos. Mas Koff, o homem que nos deu Romildo (obrigado de novo, eterno presidente Koff!!!), fez, sem saber, um trabalho a quatro mãos com Odone. Outro dia, eu e meus filhos encontramos meu amigo Sebastião Ribeiro, filho do Odone, com seus filhos, netos do Odone. Estávamos em Gramado. Eu disse para os meus filhos: "O pai desse meu amigo (e colega de profissão) ergueu a Arena". Vi que o Tião se emocionou. E Koff? Segurou as chaves do Olímpico para nos permitir a melhora do contrato e, em breve, a compra da gestão daquele estádio que foi "batizado" na última quarta-feira. O estádio mais fantástico onde já pus os pés é nosso e será gerido por nós.
3) Rui Costa, o grande Rui, que será executivo da Chape. Um sujeito espetacular! Pois o Rui nos trouxe o Geromito. Sim, foi ele! O Rui nos trouxe o cara que fez o gol do título, o Bolaños. Sabemos que o Bolaños viu sua trajetória interrompida em Porto Alegre por uma cotovelada que esfacelou sua mandíbula. Pois potencial ele tem, e isso pode aflorar neste 2017 de Libertadores e tudo mais.
Enfim, é isto: este título é, saibam ou não, queiram ou não, de um Grêmio unido e amado por todos nós. Continuemos assim: trabalhando juntos pelo que sonhamos, pelo nosso amado clube, pelo Tricolor Rei de Copas. Mesmo sem saber que fazemos isso... esse é o segredo do nosso sucesso! E que ele perdure!
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