Aaaaaaaaaah! É pentaaaaaa!
A maldição acabou. O jejum teve fim. A Arena teve seu primeiro título. O Grêmio conquistou a Copa do Brasil.
Estou em êxtase. Não consigo acreditar. O empate na Arena encerrou 15 anos de seca. Eu estava no antigo primeiro grau quando calamos o Pacaembu, lá em 2001. Com a nação tricolor, suportei todos os quases, todas as frustrações. As lágrimas que correm no meu rosto abrem uma nova era do Grêmio. Saaaai, uruca!
O Rei de Copas também é o rei da persistência. A torcida nunca desistiu. Marcelo Grohe sempre acreditou. Geromel e Kanemann formaram um paredão. Maicon despertou, os piás fizeram a diferença - Walace, Luan, Everton e Pedro Rocha. Bolaños pagou cada centavo investido com o gol, Douglas calou os críticos, inclusive a mim. E, em dezembro de 2016, comemoramos da mesma forma: bebendo.
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Renato, nosso eterno ídolo, não pipocou. Chegou sob olhares desconfiados depois da saída de Roger, matou no peito a pressão e acertou um time que levava muitos gols e perdia jogos bobos fora de casa. Na Copa do Brasil, saímos invictos como visitantes.
Romildo Bolzan também foi um persistente. Apostou em um modelo de equipe, renovou com atletas que eram criticados, cuidou das contas e nos tirou da fila. Em 2015, no pós-Felipão, duvidei de Romildo. Errei feio. E estou maravilhado por ter queimado a língua.
O empate com o Galo na Arena nos livrou de uma maldição que parecia eterna. Não lembro de quantas vezes olhei para os céus e perguntei o motivo das derrotas. Agora, entendo: foi só para reforçar o quanto amo esse clube. O orgulho de ser gremista decolou de novo - 1989, 1994, 1997, 2001 e 2016.
Sou penta! Sou campeão. O Rei de Copas é o meu Grêmio!
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